Francisco da Silva*
O pensamento único
É comum os mais velhos quererem que os jovens pensem como eles. É ainda mais comum, quando os jovens apresentam ideias que colocam em causa o sistema em que esses velhos do restelo dominam. É assim, nas sociedades, nas empresas, nos partidos... em tudo o que envolva pessoas. Tornamo-nos um pouco avessos à mudança com o avançar da idade, acomodamo-nos, e esperamos que os outros também o façam.
Aos jovens dos dias de hoje, é lançado o desafio de repensar o modelo de
sociedade em que vivem. Se querem continuar nesta sociedade que promove a
desigualdade, o fosso social entre ricos e pobres, ou se pretendem algo de
diferente.
Ao mesmo tempo, inúmeras vozes se levantam a dizer que “só há uma alternativa”, “nem pensem nisso”, e outras frases parecidas. Claro que é preciso ouvir o que os mais velhos dizem, quanto mais não seja, para não se voltar a cometer os mesmos erros. É preciso respeitar quem tem algo para nos ensinar e ter a humildade de querer aprender com os outros. Ao mesmo tempo, é preciso não dar ouvidos a quem apenas quer que tudo fique na mesma. Aliás, é preciso combater essas vozes acomodadas e acomodantes, para que a sociedade não cristalize e pare no tempo. Para que as ideias evoluam, e com ela a sociedade, é necessário que as propostas diferentes que temos sejam postas em cima da mesa e levadas à discussão. Não serve de nada ter ideias se não as colocamos ao serviço dos outros, se não as confrontamos com as ideias das outras pessoas, de modo a conseguir aproveitar o melhor delas. Só assim, conseguimos ver erros que não havíamos visto, soluções que não nos tinham ocorrido e apoiantes para nos ajudar a implantá-las.
É preciso não ter medo de se expor nem de debater, e também é preciso saber aceitar quando não temos argumentos ou quando estamos errados. Faz tudo parte da vivência política de um cidadão activo na sua sociedade. Se querem realmente fazer a diferença arrisquem pensar fora da caixa, coloquem a imaginação e a criatividade, ao serviço das vossas ideias e dos vossos objectivos.
Não deixem que outras vozes vos calem ou falem por cima das vossas, exerçam o direito e o dever que têm como cidadãos, de querer mudar o mundo em que vivem. Mudem a vossa maneira passiva de estar na sociedade: são vocês que mandam, são vocês que definem que tipo de economia querem, que tipo de regime político e até que tipo de governantes.
Moldem a realidade um pouco à vossa imagem e não cedam à ditadura do pensamento único.
* O autor escreve às Quartas-feiras no Blog da Associação Iniciativa Jovem.
Ao mesmo tempo, inúmeras vozes se levantam a dizer que “só há uma alternativa”, “nem pensem nisso”, e outras frases parecidas. Claro que é preciso ouvir o que os mais velhos dizem, quanto mais não seja, para não se voltar a cometer os mesmos erros. É preciso respeitar quem tem algo para nos ensinar e ter a humildade de querer aprender com os outros. Ao mesmo tempo, é preciso não dar ouvidos a quem apenas quer que tudo fique na mesma. Aliás, é preciso combater essas vozes acomodadas e acomodantes, para que a sociedade não cristalize e pare no tempo. Para que as ideias evoluam, e com ela a sociedade, é necessário que as propostas diferentes que temos sejam postas em cima da mesa e levadas à discussão. Não serve de nada ter ideias se não as colocamos ao serviço dos outros, se não as confrontamos com as ideias das outras pessoas, de modo a conseguir aproveitar o melhor delas. Só assim, conseguimos ver erros que não havíamos visto, soluções que não nos tinham ocorrido e apoiantes para nos ajudar a implantá-las.
É preciso não ter medo de se expor nem de debater, e também é preciso saber aceitar quando não temos argumentos ou quando estamos errados. Faz tudo parte da vivência política de um cidadão activo na sua sociedade. Se querem realmente fazer a diferença arrisquem pensar fora da caixa, coloquem a imaginação e a criatividade, ao serviço das vossas ideias e dos vossos objectivos.
Não deixem que outras vozes vos calem ou falem por cima das vossas, exerçam o direito e o dever que têm como cidadãos, de querer mudar o mundo em que vivem. Mudem a vossa maneira passiva de estar na sociedade: são vocês que mandam, são vocês que definem que tipo de economia querem, que tipo de regime político e até que tipo de governantes.
Moldem a realidade um pouco à vossa imagem e não cedam à ditadura do pensamento único.
* O autor escreve às Quartas-feiras no Blog da Associação Iniciativa Jovem.
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